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O que é e como lidar com o Transtorno de Personalidade Borderline

  • Foto do escritor: Lucas Soares
    Lucas Soares
  • 8 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura

Borderline: o que é afinal e logomarca do psicólogo Lucas Soares

O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) tem se difundido cada vez mais nas redes sociais, seguido de um boom de diagnósticos que muito me preocupa. Esse é um transtorno muito difícil de se diagnosticar, pois se parece muito com o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), outro transtono muito difícil de se diagnosticar, mas vêm comigo que vou trazer alguns sinais para que você possa entender quando pode ser a hora de buscar um profissinal


O TPB, de acordo com o DSM-V, é caracterizado por um padrão persistente de instabilidade nos relacionamentos interpessoais, na autoimagem e nas emoções, e por uma impulsividade acentuada, que começa no início da vida adulta.


Geralmente, as pessoas que apresentam esse diagnóstico apresentam um histórico comum. Lembrando que o histórico em si, não é suficiente para desenvolver o transtorno, essas informações são apenas para que você entenda o cenário do adoecimento. e fique em alerta!

Fatores históricos comuns:1. Trauma na infância: abuso físico, sexual e|ou emocional2.Instabilidade nos relacionamentos familiares: Ambiente familair instável, com preseça de abusos, negligência, conflitos frequentes ou separações3.Abandono ou Perda significativa: abandono físico ou emocional pelos cuidadores primários, morte ou divórcio4.Abuso de substâncias: álcool e|ou drogas ilícitas


Quando falei que era dificil de diagnosticar, não estava brincando, além dos critérios serem de difícil análise, o TPB conta com 09 critérios diagnósticos! Dentre esses, os mais comumente observados são:

1.Esforços frenéticos para evitar abandono real ou imaginado

2.Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos

3.Instabilidade emocional

4.Comportamento impulsivo

5.Comportamento suicida recorrente, gestos, ameaças ou auto-mutilação


Agora, pense de forma crítica e científica comigo: você observou qual o histórico comum das pessoas com TPB? Agora observe os principais sintomas identificados nessas mesmas pessoas. Quais são as possibilidades de comportamento e de ser no mundo que uma pessoa com esse histórico tem? O cenário de vida de uma pessoa, produz sintomas compatíveis com o adoecimento que ela apresenta e conversa constantemente com a sua realidade.Para muitos desses pacientes, esse histórico permanece acontecendo de forma recorrente, ou seja, o paciente não está em um lugar saudável! Ele continua em um contexto hostil e dessa forma, fica muito difícil apresentar um comportamento diferente


Contudo, a psicoterapia na perspectiva sócio-histórica, vai fazer um trabalha de desenvolvimento e reabilitação de funções psicológicas. No processo de violência sofrido por essas pessoas, algumas das sua Funções Psicológicas ficam fortemente afetadas principalmente sua emocionalidade, função responsável por como percebemos, processamos e reagimos às nossas emoções. Com o acompanhamento, é possivel que o paciente desenvola estratégias para lidar com suas dificuldades e possa se desenvolver de forma a desfrutar da sua vida normalmente


Já para quem convive com alguém com esse transtorno, os desafios são bem delicados. Para além de todos os cuidados com a saúde do paciente, eu me preocupo muito com a saúde das pessoas que se relacionam com ele. Muitas vezes, o comportamento de quem é diagnosticado com TPB é interpretado como manipulação, drama, instabilidade emocional, intensidade e trás até um nível de tensão e risco por causa do comportamento autolesivo.

Viver dentro dessa realidade não é nada fácil para esses que se relacionam com o paciente e não é por que este tem um diagnóstico que não precise se responsabilizar pelas suas ações. Já que nem sempre podemos contar com isso, aqui vão algumas dicas de como lidar com pessoas diagnosticadas com TPB:


1. Comunicar seus sentimentos de forma explícita: Falar para o parceiro com seu comportmento e fala faz você se sentir, independente se o parceiro vai ficar triste, chorar, se chatear. Essa pessoa precisa compreender seus limites e respeitá-los.

2. Incentivar a ampliação da rede de suporte do paciente: Você não pode ser o único suporte dessa pessoa. Sem auxilio profissional e de outros amigos, fica muito pesado você suportar todas as demandas sozinho(a). Não tente salvar|curar seu parceiro, isso não é necessário, nem possível!

3. Avaliação de risco: Sempre pense e reavalie a relação, você não precisa suportar tudo! É plausível que qualquer relação passe por essa reavaliação periodicamente. Você não é um monstro por pensar nisso.

4. Suporte pessoal: Pode ser interessante que você mesmo tenha suporte psicológico e de outros amigos. Lidar com uma pessoa diagnosticada com TPB pode ser um grande desafio, por isso, tantas ações de saúde, incluindo limites delicados, precisam estar em dia! E isso é muito difícil de fazer se você nao tem um profissional psicólogo e amizades que te auxiliem a por isso em prática


Se você precisa de ajuda com essa temática, faça contato!



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